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segunda-feira, 22 de abril de 2013

5 anos!


5 anos juntos... 5 anos! O tempo passa muito rápido. Quem diria que um dia me apaixonaria perdidamente por “um amigo da minha mãe”, “o palmeirense do Senac”. E ser palmeirense não é seu único defeito, você também é chato, velho (e nem estou falando da idade física com 9 anos a mais que eu), teimoooso feito mula, ranzinza...
A gente briga, briga muito, briga o tempo todo. Os amigos se irritam, dizem que a gente tem que parar de ficar discutindo o tempo todo porque um gosta de carro branco e outro não. Puxa! Como implicamos um com o outro à toa!
As coisas entre nós aconteceram de modo peculiar. Nos conhecemos, cerca de 2 anos depois começamos a nos cumprimentar (e brigar por causa de time), mais 1 ano e passamos a conversar, você começou a investir e eu tentei nem ligar, tentei. Não deu muito certo, me apaixonei. Alguns meses depois, nosso primeiro beijo, e aí tudo muito rápido: dia seguinte você me comunica que estamos namorando (pedir pra quê né?), no outro me pede em casamento “Quer ser minha esposa” Whaaaat?? Quase caio para trás, mas aceito. O tempo passa e eu me acostumo com seus pedidos de casamento cada vez mais frequentes.
Três semanas de namoro e a primeira aliança, quiseram entregar para uma tal de “Fátima” e você quase enlouqueceu.
Quase um ano de namoro e a nossa primeira briga. Motivo? Teve a cara de pau de dizer que mulher dirige mal! Ora, não interessa se eu não dirijo (na época nem tinha idade para isso), aquilo me tirou do sério. O problema é que parece que gostamos, começamos a brigar sempre o tempo todo, cada vez com mais frequência.
Um ano de namoro e outra aliança, linda, abaulada por dentro, retinha por fora, aço com fio de ouro e uma pedrinha branca.
Com um ano e dois meses de namoro decidimos oficializar o tal pedido de casamento (que já haviam sido centenas até então), jantar de noivado na casa da minha avó, aliança nova, toda de ouro dessa vez.
Dois anos e dois meses de namoro, chegou o grande dia. Casamento sem festa, simples, pouquíssimos convidados. Não tem como dar nada errado. Não? Parente dando chilique e infernizando porque não foi convidado? Não acredito na falta de noção! Noivinhos entraram separados? Mas eu pedi pra entrarem juntos! O cara soltou a música errada? Impossível, dei tudo na mão dele, mas ahh claro, os noivinhos entraram separados... Pelo menos o buquet é lindo e o vestido... ahhh não! Manchei o vestido com o buquet! Hora de trocar as alianças, mas eu não consigo tirá-las do porta aliança, quem foi que enroscou isso aqui???
Quem disse que não podia dar nada errado?
Sabe como eu me senti? Mais feliz impossível! Sorriso de orelha a orelha! Deu muita coisa errada sim, mas o buquet era maravilhoso, o vestido divino, a igreja decorada do jeito que eu sonhava e, claro, o noivo... ahhh o noivo parecia uma visão do paraíso!
Ahh!!! Eu estava casando! Casando com um homem incrivelmente lindo em seu terno cinza azulado claro, lógico, porque de jeito nenhum que ele ia casar de preto depois de ter feito aquela piada de que o noivo casava de preto porque estava de luto!
E hoje, quase 3 anos depois, completamos 5 anos juntos, brigando mais do que nunca. Mas se amando mais do que nunca também. Marcio Aguiar da Costa Cervantes eu amo você! Eu quero ficar do seu lado para sempre! Porque por mais brigas que tivermos, por mais diferentes que sejamos, eu sei que você foi feito e preparado para mim por Deus! Ele me deu a pessoa perfeita. Um homem cheio de defeitos, que aos olhos humanos parece incrivelmente incompatível, mas é o homem que eu amo e que me faz muito, muito feliz. O único capaz de me apoiar e me dar suporte sempre que preciso. Tudo o que consegui nesses 5 anos foi graças a você, ao seu apoio e ao seu amor. Parabéns e um brinde à nossa felicidade.

Francini Sonsin Aguiar Cervantes

terça-feira, 16 de abril de 2013

Make batom vermelho

O que rola quando eu, sem nada para fazer numa noite chuvosa, resolvo fazer uma maquiagem?

















 Essa tal de maquiagem é boa demais, eleva a auto-estima e deixa a gente beeem melhor rs. Só falta o talento para fotografia rs, queria conseguir mostrar certinho :/

Nessa eu usei:

Iluminador Revlon
Demaquilante L'oréal
Brow Set Girl Boy
Sombra Duda Molinos Galaxy
Lápis retrátil preto Revlon
Base Infallible L'oréal
Rimel Super Shock Max
Sombra Elf peddler's cloak paleta Evil Queen
Sombra dourada clarinha paleta NYX Caribbean Collection
Pincel para Pó
F80 Sigma
Pincel sombra Maybelline
Pincel sombra Avon
Batom MAC Russian Red (esqueci de fotografar >.<)


Beeijú!
Francini Sonsin Aguiar Cervantes

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Campanha de incentivo à leitura

     Conheci a campanha no blog O dia da Lila (visitem, é muito bom!) e super aderi.  
     Primeiro gostaria de dizer que ser um leitor assíduo não é difícil. Observe as principais causas de não ler e soluções:

Foto: http://www.ebookbr.com


  • Não gosto de ler
     Você está lendo os livros errados. Simples assim. Não pense que para ser um leitor você precisa ler livros intelectuais ou que precisa ter vergonha de dizer que está lendo certos livros. Eu leio de tudo. Leio livros intelectuais, já li toda a trilogia de "Cinquenta tons de cinza", leio Jorge Amado, Augusto Cury (estes dois são meus favoritos), leio contos de fadas... Já li de "A menina que roubava livros" até "A Bela e a Fera" (amo ambos). Minha avó lê livros escritos por gente morta rsrs. Sério. Vale tudo! O que é bom para aquele seu amigo leitor super-intelectual pode não ser para você, basta mudar o foco. Leia livros que te pareçam mais legais, você vai ver como fica bem mais fácil.

  • Não tenho o hábito de ler
     Hábito se cria. Comece aos poucos, está sem fazer nada? Em vez de optar por ficar deitado no sofá com o controle remoto apontado para a TV procurando "algo que preste", sem sucesso, na programação, vá ler um livro! No início pode ser enfadonho, mas você não precisa ler tudo de uma vez, nem sequer um capítulo. Comece lendo uma página por vez, de livros pequenos se for o caso. Logo vai ficar fácil devorar várias páginas sem nem ver o tempo passar.

  • Não tenho tempo para ler
     Eu também não. Minha rotina é muito corrida. Segunda a sexta eu acordo 7:30, me arrumo, vou trabalhar 08:30, volto para casa 17:30, assisto um pedaço de Malhação, outro da novela das seis e vou para a faculdade, volto 23:00 exausta e vou dormir, às vezes assisto algumas séries no notebook antes. Sábado tem faculdade das 08:00h ao meio dia e a cada 15 dias viajo para a casa dos meus sogros. 
     Ops! Releia o parágrafo anterior. Viu? Dia corrido, calculado e sem horário para leitura. Mas eu leio praticamente todos os dias. Como? Carrego um livro na bolsa. Quaisquer 10 minutos serve para ler um pouco, seja no intervalo das aulas, depois de uma atividade na faculdade, depois do almoço, etc. É questão de se adaptar ao seu horário.


     Ler faz bem! Isso todo mundo sabe, mas só que lê sabe o quanto é bom, gostoso, faz bem para a alma.
Foto: http://www.esffl.pt

     Voltando à campanha, para participar:
     "Escolha um livro e conte o motivo pelo qual ele deveria ser lido mais, escolha um livro que fez a diferença para você e indique para suas leitoras!!"


     Eu escolhi "O Futuro da Humanidade", o livro que fez com que eu me apaixonasse por Augusto Cury.

Foto: http://cinejan.wordpress.com/


     Foi o primeiro livro do autor que eu li. O primeiro romance escrito por ele (Aliás é interessante registrar que, apesar da maioria dos livros escritos por Augusto Cury serem comumente tipificados como "Auto-ajuda", o autor explica que são livros de ciência aplicada. Mas enfim, voltemos a este livro, que é um romance). 
     O Futuro da Humanidade mudou muito a minha visão de mundo, mostrou que todos temos uma história. O mendigo que você encontra na rua pode ter sido, como é o caso do livro, um brilhante professor de filosofia. Mostra a importância de conhecer a história das pessoas e de nunca subestimá-las, seja como um psiquiatra que deve tentar tratar a mente utilizando também psicologia, em vez de só utilizar medicamentos, seja como pessoas comuns, aprendendo o valor de cada pessoa e o quanto se perde julgando e subestimando-as.
     Enfim, li este livro a cerca de 4 anos e mudou meu modo de ver a vida e as pessoas. Indico totalmente!
     Estou sempre postando resenhas e indicando livros por aqui, mas achei bacana a campanha por poder colocar a importância da leitura (e de como é fácil o acesso à ela) de maneira mais explícita.
     Curtiu? Quero ver comentários! Todos podem aderir à campanha, por posts no blog, no facebook, indicando livros nos comentários aqui em baixo, etc. Por um mundo com mais leitores!

Francini Sonsin Aguiar Cervantes

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Brinco de Caveirinha

     Se você me conhece pelo menos um pouquinho, já foi no meu quarto ou já olhou meu guarda-roupa, sabe que eu aaamo caveirinhas. E esses dias, quando fui comprar um brinco para mim (ando amando brincos de prata pequenininhos), me deparei com essa belezinha:



     Comprei em uma joalheria da minha cidade (Bassani) e paguei R$ 12,00!!! Baratíssimo, olha como fica uma gracinha na orelha:


     Ganhou meu coração @@!


Francini Sonsin Aguiar Cervantes

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Dever do Advogado - Rui Barbosa


Ficha Técnica
Título: O Dever do Advogado
Autor: Rui Barbosa
Editora: Rideel
Coleção: Biblioteca Clássica
ISBN: 85-339-0830-X
Ano: 2006 (texto de 1911 e prefácio de 1985)
Edição: 1ª
Páginas: 48



     O livro transcreve, na íntegra, uma troca de Cartas (3) entre Evaristo de Morais e Rui Barbosa. É um livro pequeno. O prefácio é maior que o texto em si (27 páginas), e também muito importante, pois coloca o leitor no contexto histórico dos acontecimentos. 
     Evaristo de Morais tinha sido procurado para atuar em uma causa criminal. Não se tratava de uma causa criminal comum, mas de uma daquelas com grande exposição na mídia. 
     Um crime brutal e de grandes proporções. O acusado, para somar aos problemas, era ainda adversário político de Evaristo de Morais e Rui Barbosa. Evaristo chegou a tentar passar a causa a um colega, mas este não aceitou. Cercado por todos os lados, sem saber como agir, resolveu escrever uma carta a Rui Barbosa, pedindo conselhos.
     Rui Barbosa respondeu dando uma aula. Acreditava na culpa do acusado, mas, ainda assim, demonstrou que Evaristo Morais deveria sim assumir o caso.
     Todo estudante de direito já ouviu comentários horríveis acerca do advogado criminal de defesa. Muitos consideram seu papel indigno. O livro mostra o contrário. Não há justiça sem a defesa do acusado.
     Tornou-se um dos meus livros favoritos, todos deveriam ler. 
     Evaristo de Morais Filho fez o prefácio da obra e no último parágrafo deste escreve:

"O Dever do Advogado, apesar de pequeno em suas dimensões, constitui um clássico na matéria de ética profissional entre nós, merecendo por isso, e sempre, novas reedições para conhecimento dos que ainda não tiveram a grata oportunidade de lê-lo." 

     Para explicar melhor de que se trata, sendo que não saberia explicar com minhas palavras de maneira digna essa magnífica obra, cito alguns trechos importantes da carta de Rui Barbosa:

"quando quer e como quer que se cometa um atentado, a ordem legal se manifesta necessariamente por duas exigências, a acusação e a defesa, das quais a segunda, por mais execrando que seja o delito, não é menos especial à satisfação da moralidade pública do que a primeira. A defesa não quer o panegírico da culpa, ou do culpado. Sua função consiste em ser, ao lado do acusado, inocente, ou criminoso, a voz dos seus direitos legais" (p.32)

"A este (advogado), pois, releva honrá-lo, não só arrebatando à perseguição os inocentes, mas reivindicando, no julgamento dos criminosos, a lealdade às garantias legais, a equidade, a imparcialidade, a humanidade." (p.33)

"Recuar ante a objeção de que o acusado é 'indigno de defesa', era o que não poderia fazer meu douto colega, sem ignorar as leis do seu ofício, ou traí-las. Tratando-se de um acusado em matéria criminal, não há causa em absoluto indigna de defesa." (p. 35)

"Assentou ela (a lei) que a verdade não será possível de achar, senão quando buscada juntamente pela acusação e pela defesa." (p.41)

"O direito de defesa, a liberdade da defesa, confiou-os à honra profissional do advogado, conciliando assim os legítimos direitos da sociedade com os direitos não menos invioláveis do acusado." (p. 41)

     Gostaria de chamar a atenção para a próxima citação. Esta carta foi escrita em 1911, e o descrito no seguinte parágrafo é exatamente o que ocorre nas condenações midiáticas atuais(quando a mídia manipula as informações e expõe só o que a interessa, de modo que o acusado é considerado culpado antes mesmo do julgamento - acontece todos os dias):

"Trata-se de um crime detestável que acordou a cólera popular. Mas, abrasada assim, a irritação pública entra em risco de se descomedir. Já não enxerga a verdade com a mesma lucidez. O acusado reveste aos seus olhos a condição de monstro sem traço de procedência humana. A seu favor não se admite uma palavra. Contra ele tudo o que se alega, ecoará em aplausos." (p.34)


     Por mais tempo que faça essa troca de cartas, a matéria continua atualíssima. Claro que muita coisa mudou, hoje qualquer estudante de direito, concorde ou não, sabe que todos tem direito à defesa, todos estão sobre a proteção da lei (inclusive os culpados), mas há ainda muito o que se atentar ao assunto, há ainda muita discordância acerca do tema. Esta simples troca de cartas, em razão dos problemas de consciência de um advogado, por causa de um processo, tornou-se um marco divisor de águas no direito criminal. Livro recomendadíssimo!

Por dentro

Contra-capa

Folha de rosto 
Eu grifo! rs

Fininho


Francini Sonsin Aguiar Cervantes

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pano de Prato de Caveirinha

Sabe quando você vê algo para vender e fica louca para comprar? Sabe quando a vontade não passa até você quase se render? Foi o que aconteceu com este pano de prato:

Apaixonei, mas ele custava R$29,90. Vinte nove e noventa em um pano de prato. Eu não tinha coragem. Até que... Ei! Eu pinto panos de prato, lembra?

Resolvi tentar a façanha e, sabe como é, quando você resolve fazer algo um pouquinho diferente, acaba fazendo várias mudanças rs.

Ficou assim:









Quem curtiu? (favor relevar a minha falta de talento para a fotografia, obrigada) 
Confesso que, modéstia bem à parte, gostei demais! Ficou a minha cara. E vai deixar a minha cozinha com um estilo à parte. =D

Francini Sonsin Aguiar Cervantes

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Toalhinha Dalmata

O estresse atacou e deu vontade de pintar, pintei uma toalhinha e costurei até passa-fita rs
Ficou assim:


Olha, eu ainda consigo fazer isso kkk, estou com vários projetos, se a correria deixar logo termino e daí venho mostrar. ;*
Francini Sonsin Aguiar Cervantes

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O Recruta de Napoleão (Erckmann-Chatrian)


Ok, confesso, estou oficialmente compulsiva por livros novos rs. Tenho vários livros que ainda não li, devido aos livros que ganhei da minha avó quando ela se desfez da biblioteca dela somados aos 19 que comprei na praia, na virada deste ano, mas, ainda assim, não consigo parar de comprar mais rs. Ao menos tenho achado alguns bem baratos. Comprei livro "O Soldado de Napoleão" no sebo da Amo Livros (uma excelente livraria da minha cidade que vende livros novos e usados em lojas separadas), paguei só R$ 5,00:



Ficha Técnica:
Título em Português: O Recruta de Napoleão
Título Original: Histoire d'un Conscrit de 1813
Autor: Erckmann-Chatrian
Tradutor: Augusto Souza
Editora: Saraiva
Ano: 1951


     O livro é encadernado, sem qualquer inscrição na capa, trazendo as informações na lombada, juntamente com o número 31 e a sigla P.P.S., acredito que tenha sido encadernada pelo antigo dono (P.P.S. provavelmente seriam as iniciais  - na parte de dentro está escrito a lápis "Pedro P.P.S." - e 31 o número do livro na coleção Saraiva - é o número 31 em lançamentos, segundo a última página - enfim, detalhes que gosto de observar), é interessante saber que o livro pertenceu a outra pessoa e imaginar a relação que esta pessoa tinha com a obra.
     Eu amo livros antigos, tenho vários, e este eu comprei pelo título, fiquei curiosa. É um romance onde o personagem principal (e narrador) se vê afastado da amada por ter sido convocado para a guerra e conta toda a sua trajetória. Comprei o livro na quinta-feira santa e acabei no domingo de páscoa, não tive muito tempo para ler, mas me vi lendo a cada minuto que tinha folga. É um livro viciante, daqueles que a gente não larga enquanto não sabe o fim.
     Por ser um livro antigo, a linguagem muda (em 1951 "ele" se escrevia "êle", por exemplo. Se há diferença na grafia imaginem a forma de falar e escrever.). Talvez seja um pouco complicado para quem não tem costume de ler livros antigos, mas a redação é descomplicada, uma leitura fácil, rápida e deliciosa. A ansiedade me enlouqueceu enquanto não cheguei ao fim rs.
     Com certeza, não é um livro fácil de achar, por não ser bem um lançamento rs, maas se alguém achar em um sebo por aí pode comprar sem arrependimento. Muuito bom.

Fotos:

Acredito ser a capa original do livro

folha interna

lombada

Francini Sonsin Aguiar Cervantes