Ficha técnica:
Título: Um Dia
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Nº de páginas: 411
ISBN: 978-85-8057-045-8
Resenha (Fonte: Skoob):
Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
O que eu achei
Acho que nunca fiz spoiler aqui antes, mas estou confusa demais e acho que não conseguirei falar sobre o livro sem contar passagens importantes dele. Não posso dizer só o que achei, simplesmente porque não sei o que eu achei.
Sabe quando você termina um livro e não sabe dizer se gostou
ou não dele? Pois é. É o caso.
“Um Dia” chegou até mim por uma troca, troquei um livro que
eu não tinha gostado por ele, que a Tila não tinha gostado. Segundo a Tarcila
era muito meloso.
Uma prima viu na estante, disse que leu e gostou muito,
perguntei se era meloso e ela disse que um pouco, mas ela gosta de livros ainda
mais melosos então achou de boa.
Comecei a ler.
Gostei do início, era fofo, tipo comédia romântica sabe?
Daquelas que a gente ri um bocado e chora vez ou outra? Pois é, leve, meio
bobo, mas gostosinho.
No início já tinha aquela coisa de “O que farei da minha
vida?”, mas achei normal, afinal o livro começa com ambos com “20 e poucos
anos” acho que todo mundo passa por isso. Mas aí começou a parte ruim. A vida
dos dois é uma porcaria. Melhora um pouco e depois fica ruim de novo. A coisa
vai ficar boa e daí eles fazem algo para ficar ruim... enfim... estava quase
desistindo do livro.
Um dia na faculdade uma amiga vê o livro e comenta que leu e
amou, levou uns dois dias para terminar e tal, que não conseguia parar de ler.
Falei que estava decepcionada, expliquei e perguntei se a vida dos dois
melhoraria. A resposta foi um "mais ou menos" reticente. Oh God! Curiosei!
Hsuiahs.
Continuei lendo e a coisa foi ficando boa, eles ficaram bem,
juntos e tal, comecei a achar que ia gostar do livro, estava gostando mesmo e
daí... daí o autor faz algo absurdo: ele mata a mocinha! Tipo: WHAT?
Nesse momento eu odiava o livro com todas as minhas forças e
gostaria que o autor tivesse uma diarréia daquelas. Mas aí... sei lá, a
história do Dexter (mocinho) continuou e foi ficando até que boazinha, um pouco de nostalgia, de
“bola para frente, fazer o quê” e as coisas terminaram serenas.
É isso, gostei do livro, quis abandonar o livro, depois amei
o livro, odiei o livro, e por fim me conformei, terminei sem saber direito de
que mudança caí. O fim é bem diferente, isso é fato, não é feliz, mas nem tão
triste assim.
Não cheguei a chorar, mas em alguns momentos o luto do Dex encheu meu olho d'água. Enfim, até agora não decidi se gostei ou não gostei. A estrutura é legal, a leitura é leve, mas a história é depressiva demais. E ainda não perdoei o autor pela morte da Em quando tudo parecia que finalmente poderia ficar bem.
Não sei se recomendo a leitura, porque não sei se gostei rs, mas é melhor não, tem muito livro excelente no mundo para perder tempo com um meia boca e depressivo =P (na minha opinião, duas pessoas me disseram que gostaram muito e uma que amooou, leu em dois dias e chorou horrores).
;*
Francini Sonsin Aguiar Cervantes
http://www.skoob.com.br/usuario/290526