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terça-feira, 28 de maio de 2013

O caso dos exploradores de caverna


Ficha Técnica

Título em PTBR:
Os Exploradores de caverna
Título original:
The Case Of The Speluncean Explorers
Autor:
Lon L. Fuller
Tradução:
Sabrina Lotaif Kheirallah
Editora:
Hunter Books
Edição:
Primeira
Ano:
2012
Diretor Geral: 
Ado Varela
Coordenação editorial:
Lumiar Design Estúdio
Dominique Martins
Revisão:
Renata Maron Blois Bruzadin
Projeto Gráfico e Capa:
Lumiar Design Estúdio
Coordenação de Produção:
Equipe Editorial Hunterbooks Editora
Páginas
96



O livro é uma discussão de juízes acerca de um caso complexo e de grande publicidade. O caso é o seguinte: 5 exploradores foram explorar uma caverna e ficaram presos (pedras deslizaram e obstruíram a única saída). O governo mandou resgate, mas era um caso complicado, morreram 10 homens trabalhando no resgate que durou ao todo 32 dias. Os suprimentos acabaram muito antes e os exploradores acabaram decidindo que um deles morreria para que os outros 4 sobrevivessem comendo a sua carne, o que foi feito, escolheram quem seria morto por meio dos dados. Ao voltarem para a civilização foram indiciados por homicídio e condenados à forca. Mas a parte mais importante é a discussão e exposição de ideias dos juízes acerca de como deveriam julgar o caso.

O julgamento se passa nos Estados Unidos no ano 4300 (sim, é fictício), e sugere que "as questões nele envolvidas estão entre os problemas permanentes da raça humana" (Página 82).

Hoje, pelas leis brasileiras, se eu fosse advogada dos réus, provavelmente alegaria inexigibilidade de conduta diversa e estado de perigo, acredito que apesar de terem, de fato, cometido o crime de homicídio as circunstâncias devem ser levadas em conta, eram desesperadoras. Uma das teses discutidas é a de que por estarem longe da civilização, por sua própria conta, não estariam sujeitos às leis da civilização, mas acho uma tese difícil de ser defendida, não me convenceu muito. Mas também não acho que as leis devem ser aplicadas e ponto, como se o magistrado fosse um computador. Enfim, é difícil por ser um caso único, extremamente chocante (estamos falando de matar para viver, de antropofagia) e também por se passar em outro país com leis totalmente diferentes e com um sistema jurídico totalmente diverso (Nos EUA funciona o common law onde o juiz julga com base no costume, na jurisprudência, assim a lei costuma ser aplicada da mesma maneira sempre, por aquele tribunal, de maneira mecânica, Aqui é o Civil Law, onde a base para aplicação é a lei, que são muitas, somos muito positivistas, e ao juiz cabe interpretar e aplicar a lei a cada caso).

É um livro muito conhecido, tido como base pela maioria dos juristas. Acredito que o que fixou para mim foi a delicadeza de cada situação e a quantidade de interpretações que ela pode gerar, o que é muito importante para qualquer aplicador do direito (ou que pretende um dia ser um [no caso eu]).

A edição é uma graça, dá o ar de um clássico (que é), ao mesmo tempo super moderno, de um azul muito lindo e cheio de pequenos detalhes que encantam.

Comprei no Submarino e faz parte do Box Essencial do Direito que falei AQUI

Mais fotos:

Pensamentos Jurídicos - fim do livro

Justiça com a espada e a balança - primeira página 

Cada aba da capa e contra-capa tem metade da imagem da primeira página


Francini Sonsin Aguiar Cervantes

domingo, 26 de maio de 2013

Box Essencial do Direito


Comprei o Box "Essencial do Direito", mas só agora consegui ler o primeiro livro e resolvi mostrar antes o box e depois o livro.

Comprei no Submarino e paguei R$ 16,90 + frete de R$ 2,86 em uma promoção. Atualmente custa R$17,90 (outra promoção), mas o preço original é R$ 39,90.

Eu amooo as promoções do Submarino, muuito barato e muito lindo também, sobre os livros conto conforme for lendo.

Mais fotos:




Resenha dos livros:
O caso dos exploradores de caverna
A Luta Pelo Direito
Dos Delitos e Das Penas

 Francini Sonsin Aguiar Cervantes





sexta-feira, 24 de maio de 2013

Um Olhar Sobre a AIDS



Ficha Técnica
Título:
Um olhar sobre a AIDS
Autoras:
Larissa Bortolli Menezes
Ana Carla Poliseli
Paula de Assis Fernandes
Revisão:
Jussara Maria Jurach
Gráficos e Ilustração:
Tiago Silva
Foto da Capa:
Paula Fernandes
Capa e Edição de Fotografia:
Cleverson de Lima
Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica:
Paula Fernandes
Impressão e acabamento:
KG Kort Gráfica
Editora:
produzido através do Fundo Especial de Promoção das Atividades Culturais (Fepac), da Fundação Cultural de Campo Mourão (Fundacam).
ISBN:
978-85-912441-0-2
Ano:
2011
Edição:

Páginas:
257


O livro deste post é muito especial para mim, porque foi escrito na cidade onde eu moro, sobre os pacientes tratados aqui. Conheço as autoras, uma das enfermeiras, quem fez os gráficos e as ilustrações. E é autografado viu?

Lê-lo foi singular, aprendi muito. A gente tem mania de achar que a AIDS é uma coisa distante, coisa de grandes centros. Eu sabia que existia aqui, mas com o livro se tornou mais real, mais palpável, mais crível.

"Um olhar sobre a AIDS" é o título perfeito, porque é isso que o livro me mostrou, um olhar diferente do que o que se costuma ter sobre a síndrome. É real, é presente, está perto, merece cuidados, mas não é um bicho de sete cabeças! O portador de HIV não deve ser excluído da sociedade, a AIDS não é transmitida pelo aperto de mão, abraço, beijo, compartilhar talheres. É transmitida por sexo sem preservativo. Em muitos momentos o livro mostra que é comum as pessoas não compartilharem talheres com soropositivos, ter medo até de chegar perto, mas fazerem sexo sem camisinha.

É uma doença séria, tem tratamento, dá para ter uma vida normal, mas exige cuidados para o resto da vida. A AIDS não é um bicho de sete cabeças, não é uma sentença de morte, mas também não deve ser banalizada.

O tratamento é difícil, exige uma rotina severa, uma vida regrada, mas o que é mais  difícil de enfrentar para o portador é o preconceito. 

O livro é de utilidade pública, é importante conhecer bem a AIDS, para se proteger da maneira adequada e para combater o preconceito que pode existir dentro de cada um de nós por pura falta de informação.

Gostei muito do conteúdo e também da forma com que foi escrito. As autoras são jornalistas e o livro lembra um documentário. Não é uma daquelas cartilhas monótonas, mas mostra o ponto de vista dos envolvidos, foram entrevistados portadores, profissionais da saúde que atuam na área, estudiosos. A vida de cada um dos pacientes retratados no livro (os verdadeiros nomes são mantidos em sigilo) nos faz sentir como é ser cada um deles, entender o que é a doença e como ela afeta a vida de cada um, pessoas de várias idades, gêneros, e histórias de vida. Cada capítulo inicia-se com uma foto e uma frase (que estará escrita no próprio capítulo) dita por um entrevistado. Dentro dos capítulos há ilustrações, gráficos. É simples e gostoso de ler, ainda que o tema não seja dos mais leves.

Demorei para ler, um pouco por estar muito atarefada, mas muito por dó de acabar. Sabe quando você tem dó de pegar um livro para ler e ler demais e ele acabar mais rápido? Queria que demorasse o máximo possível então quando cheguei no finzinho enrolei o quanto pude.

O que acontece com os pacientes de Campo Mourão não é muito diferente do restante do país. Recomendo a leitura, com certeza será um grande aprendizado para quem se dispor a ler, além de se tratar de uma questão importante para conhecimento de todos.

Fotos:








Francini Sonsin Aguiar Cervantes

sábado, 11 de maio de 2013

Panos de prato - técnica sombras


Antes do Post um recadinho rápido:
quem entrou esses dias no blog percebeu que estava sendo redirecionado para o site "Opromo", pesquisei na internet e resolvi o problema, o culpado era o contador. Quem está com este problema ou quer entender melhor CLIQUE AQUI.
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Eu pintei mais dois panos de prato e vim mostrar. A técnica eu vi em um blog por aí (não lembro qual) para fazer em quadros e adaptei. Consiste em imprimir uma foto que ache que vai ficar legal, recortar o fundo e desenhar com lápis, depois é só pintar. Vou mostrar o resultado para ilustrar melhor:


O primeiro eu só pintei de preto (achei mais difícil do que parece rs):




E depois resolvi pirar um pouco mais, mais fácil de cobrir, mas difícil conseguir o efeito:


Ambos foram baseados em fotos do nosso casamento, o em preto era o beijo posado para a foto na saída da igreja e o Vermelho e amarelo o primeiro beijo de casados, no altar:



E aí? Quem curtiu?
;*
Francini Sonsin Aguiar Cervantes