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sábado, 3 de janeiro de 2015

Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos (Cassandra Clare)


Ficha técnica:
Série: Os Instrumentos Mortais
Título: Cidade dos Ossos (Livro 1)
Título original: City of bones:The Mortal Instruments
Autora: Cassandra Clare
Tradução: Rita Sussekind
Edição: 27ª
Editora: Galera Record
Ano: 2014


Sinopse
Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 


Experiência de Leitura


Eu já havia lido a trilogia "Peças Infernais" (resenhas 1,2,3) da autora. A saga "Os Instrumentos Mortais" foi lançada antes da trilogia, sendo este "Cidade dos Ossos" o primeiro livro publicado da autora. Porém a trilogia "Peças Infernais" se passa no mesmo "mundo", muitos anos antes. A trilogia se passa na Inglaterra antiga e a saga nos Estados Unidos, nos dias atuais.

Lembra na resenha do "Princesa Mecânica", que eu falei sobre a árvore genealógica do início do livro? Então, eu consultei ela algumas vezes lendo o "Cidade dos Ossos", pois tem descendentes dos Lightwood neste livro (não vou contar de qual casal porque é spoiler do "Princesa Mecânica").

Pelas resenhas da trilogia deu para ver que já me tornei fã da autora, certo? Então, sou completamente apaixonada por ela e "Cidade dos Ossos" só ressaltou este amor, ai que inveja (sempre branca) do talento dessa mulher! Sabe, vou contar um segredo (que acredito que seja compartilhado por quase todos os leitores): Eu sou louca por escrever um livro, acho demais, mas, no meu caso, falta talento. Eu amooo ler (e sou boa nisso kkk), mas escrever é ooutra coisa.

- Significa: Caçadores de Sombras: mais bonitos de preto do que as viúvas de nossos inimigos desde 1234. (p. 176)

Voltando ao livro, achei a narrativa maravilhosa, e a história me deu bons sustos, eu achava que estava óbvio o que aconteceria e de repente algo na narrativa me surpreendia. Algumas surpresas boas, outras decepcionantes (que eu ainda acho que vai se descobrir que é mentira até o fim da saga, tem que ser, não é possível!).

O modo de escrita de Cassandra Clare é envolvente, você se preocupa, dá risada, sofre, vive a história como se ela fosse real e você fosse um personagem.

Agora ela entendia por que se chamava Cidade do Silêncio: os únicos habitantes eram os Irmãos mudos e os mortos guardados com tanto zelo. (p.179)

Não sou do tipo que precisa terminar um livro antes de dormir, tenho muito sono e costumo ler de pouco em pouco, raramente a noite, mas eu precisava ler este livro em todo e qualquer minuto que sobrasse, mesmo quando já tinha passado da hora de dormir. Terminei ele ontem a noite, já tinha passado da uma da manhã (sim, isso para mim é muuito tarde, tenho muuuito sono e, normalmente, se forçar a leitura durmo em cima do livro rs).

Para dizer a verdade, é a segunda vez que isso acontece (ficar lendo até bem depois da hora de dormir, porque precisava saber o que aconteceria), e a primeira vez também foi com um livro da Cassandra Clare (não me lembro se Anjo ou Príncipe Mecânico, mas era da Trilogia Peças Infernais, quando é revelada a história de Jem).

Enfim, deu para ver o tamanho do meu amor, que só aumentou, né? Clary, ao contrário de Tessa, não tem nada de mocinha indefesa e com ideias machistas da antiga Inglaterra que descobre ser forte; Clary é uma garota moderna, cheia de atitude que se acha forte, até descobrir o mundo que até então não conhecia, saber que existem serem diferentes com diferentes poderes, fica sem saber como lidar com tudo isso, descobre sua fragilidade e, em seguida, uma nova força que não sabia que tinha. Gosto muito de Tessa, mas Clary é mais fácil de se identificar, acho ela bem mais parecida comigo (apesar de ter super me identificado com o hobby da Tessa - ler - e nada com o da Clary - desenhar, sou péssima rs).

- Sou um lobisomen, não um golden retriever. (p. 396)

A edição tem prós e contras, tem orelha (o que é ótimo e quando fui comprá-lo tinha uma edição sem orelha também), mas as páginas são brancas (leitura mais cansativa), a capa é incrivelmente linda, não tem aqueles brilhinhos das Peças Infernais, mas eu achei a arte maravilhosa. A fonte (letra) é a mesma das Peças Infernais, linda, super diferente e tudo a ver com a história. Achei erros de português, mas poucos e mínimos (acho que descobri o que quero ser quando crescer: revisora. Sério, eu leria vários livros ganhando para isso e eu sempre acho erros de gramática, mesmo nos livros mais vendidos rs).

Comprei ele nas lojas Americanas, mas ele é facilmente encontrado em qualquer livraria.








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Francini Sonsin Aguiar Cervantes


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